segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Adeus...

Um belo adeus, uma despedida que me deu o direito simbólico de sair de lá sem olhar para trás, enquanto saía, sorria imensamente por dentro e vi a beleza das coisas que diariamente me cercavam e constatei que aquela seria a última vez que as veria daquela forma / formas, sorri.

A sensação de um labor transformado em peso e sentir este sendo removido, me proporcionou grande alívio.
Entre outras sensações, lembranças despertadas, de momentos bons que tive lá. Na última semana de trabalho que passou vi um beija-flor lindo entre as plantas, foi entre elas que ano passado também vi uma joaninha *___*. Roseiras, trialis, drascenas, tuias, frutíferas, ornamentais e toda uma variedade de plantas que eram elas a parte boa, a bondade.

Não significa que a saída me revele um sentimento de ingratidão, encaro como o fechamento de um ciclo, de renovação, de crescimentos. Guardo aqui as lembranças vivas que trouxe de lá, as minhas lindas roseiras que já comecei a batizar, pretendo dar nome a todas elas. Junto a isso vem o desapego, a doação de si, das "minhas meninas", irei dar algumas para outras pessoas.

Em meio a isso os ciclos são percebidos de outras formas...

Ciclos novos, novas maneiras de viver com as mesmas pessoas, preservação do que é necessário, construção em cima do terreno da amizade já conhecido e continuando na busca pelo desconhecido. Buscar novos ambientes e pessoas,reconquistar o que já existe, valorizar. Enxergar novos jeitos de caminhar na mesma estrada. Destruir em mim aquilo que não convém, aquilo que prejudicou,que é desnecessário. Novas vivências pelo mesmo mundo. Quero que o receio que tanto me persegue me abandone. Quero leveza, encarar as coisas por uma nova ótica, quero viver. É isso que busco comigo, contigo, conosco.

Volkovamente;

Ariel Volkova.

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